Flora Figueiredo

Flora Figueiredo – Indomável

flora figueiredo
image_pdfimage_print

Sem água morna,
sem pedra mole,
nem fogo brando.
Amor quando chega,
tem que vir arrebatando,
virando a mesa,
rompendo a porta.
Amor que se preza
agarra a vida na marra
e desentorta;
abraça a hora com força
e desamassa.
Vem certo de ficar, vai indo embora;
vem pensando em partir, mas vai ficando.
Sempre confundindo, é certo-errando
que deixa tudo fora do lugar.
… e quanto mais o peito resistir,

o tanto mais vai explodir de muito amar.

 

 

Flora Figueiredo, Chão de vento

Você gostou deste poema?

Você Pode Gostar Também

Sem comentários

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.