Tu és morena e sublime
Como a hora do sol posto.
E, no crepúsculo eterno
Que te envolve o lindo rosto,
O céu desfolha canduras
De alvoradas e jasmins,
E passam roçando n’alma
As asas dos querubins…
Teu corpo que tem o cheiro
De cem capelas de rosas,
Que t’enche a roupa de quebros,
De ondulações graciosas,
Teu corpo derrama essências
Como uma campina em flor:
Beijá-lo!… fora loucura;
Gozá-lo!… morrer de amor…
Tobias Barreto, Amar, verbo atemporal
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