Poemas nas pontas dos pés.
que nem os sente o papel…
Poemas de assombração
sumindo
pelos desvãos da alma…
Poemas que dançam,
rindo
que nem crianças…
Poemas de pé de pilão,
um baque
no coração.
E aqueles que desmoronam
– lentamente –
sobre um caixão!
Mario Quintana – Baú de espantos
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