Mário de Sá-Carneiro

Mário de Sá-Carneiro – Fim

Mário de Sá-Carneiro
image_pdfimage_print

Quando eu morrer
Batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes
Façam estalar no ar chicotes
Chamem palhaços e acrobatas.

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro…

 

Mário de Sá-Carneiro, Poesias de Mário de Sá-Carneiro

Você gostou deste poema?

Você Pode Gostar Também

Sem comentários

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.