Quando tu passas, sob o teu vestido
na ousadia das formas
adivinha-se
– o desejo incontido,
– essa vontade,
da carne que se sente prisioneira
e que arrogantemente se rebela
em ânsias de liberdade….
Adivinha-se o desejo
da carne que não tarda a ser mulher…
– da semente que quer romper o chão…
– da flor que abre a corola ao sol
a esperando louro pólen da fecundação!…
J. G. de Araújo Jorge, Os mais belos poemas que o Amor inspirou Vol. 1
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