Francisco Alvim

Francisco Alvim – Bruma

Francisco Alvim
image_pdfimage_print

Teu ser inconcluso
trabalha na pedra
e a pedra se esgarça
em bruma.

Tão nítida a hora
as coisas tão nítidas
tua face contudo
na bruma

Talvez tua fala
o som de teus passos
possam desfazer
a bruma

Tua fala é bruma
Teus passos são bruma

 

 

Francisco Alvim, Sol dos cegos

Você gostou deste poema?

Você Pode Gostar Também

Sem comentários

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.