Se tudo fosse amor
e não houvesse ilusão,
o feio seria bonito.
Para cada erro, um perdão.
Nem mistério ou segredo.
Saudade não haveria.
Sem outono ou inverno.
Todo dia só verão!
Somente graça não teria
essa vida sem emoção:
encontro sem expectativa,
beijo sem despedida,
aperto de olhos sem tum-tum no coração.
Amor precisa de sonho, menina!
De lágrima e alegria.
Gosto de perda e reencontro.
Delícias da imaginação.
Fernanda Gonzalez – Leve feito borboleta
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