- A culpa não é minha, a culpa é tua,
de tanto controlar, tu descontrolas.
Pois coleciona grilos, ora bolas!
Planta um grão de feijão e vai para a lua! - Alma, sabes que mais? Tu não me amolas!
Boto o chapéu na idéia e vou para a rua
Ver se encontro, imprevista, uma Bilua…
Por hoje, basta de caraminholas! -
Crepúsculo de maio, suave instante,
primeira estrela, brilha! Hoje tu dás
ao poeta a mesma luz que Deus te deu. -
Alma, tudo é possível e distante.
Vês? Ela brilha e me namora, mas
Quando a luz chega, a estrela já morreu
Augusto Meyer, Poesias
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