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Tudo é Poema

  • Nicolas Behr 29/10/2018

    Nicolas Behr – Umbigo

    minha poesia é primeira linha minha poesia não é de segunda mão minha poesia às vezes é de terceira categoria minha poesia vai começar.…

  • Li Bai 29/10/2018

    Li Bai – Adeus a um amigo que parte

    As montanhas azuladas bordejam as muralhas ao norte. A água cristalina contorna as muralhas ao leste. Nesse lugar nos separamos. Você, erva errante, por…

  • William Wordsworth 29/10/2018

    William Wordsworth – Um velho em viagem

    Os passarinhos das sebes, Debicando o caminho, nem o notam. Ele prossegue, e no rosto, no passo, No porte, uma expressão: e cada membro,…

  • Hilda Hilst
    Hilda Hilst 25/10/2018

    Hilda Hilst – II (Me mataria em março)

    Me mataria em março se te assemelhasses às cousas perecíveis. Mas não. Foste quase exato: doçura, mansidão, amor, amigo. Me mataria em março se…

  • Arnaldo Antunes 25/10/2018

    Arnaldo Antunes – Pedra de pedra

    pedra de pedra de pedra o que a faz tão concreta senão a falta de regra de sua forma assimétrica incapaz de linha reta?…

  • joao cabral de melo neto
    João Cabral de Melo Neto 25/10/2018

    João Cabral de Melo Neto – Na cidade do Porto

    Numa dessas tardes vazias, em que só se está, não se vive, da janela que dá para a rua, comercial, consular e triste, vi…

  • J.G. de Araújo Jorge 25/10/2018

    J.G. de Araújo Jorge – A dor maior

    Não quis julgar-te fútil nem banal e chamei-te de criança tão-somente, – reconheço, no entanto, infelizmente, que, porque te quis bem, julguei-te mal. Pensei…

  • manuel bandeira
    Manuel Bandeira 24/10/2018

    Manuel Bandeira – A Camões

    Quando n’alma pesar de tua raça A névoa da apagada e vil tristeza, Busque ela sempre a glória que não passa, Em teu poema…

  • Eucanaã Ferraz
    Eucanaã Ferraz 24/10/2018

    Eucanaã Ferraz – Uma gaivota viesse

    O amigo, em Lisboa, pergunta o que quero de Lisboa; nada, respondo, não quero senão o que não vem nos postais mais um ou…

  • Alice Sant ́Anna
    Alice Sant ́Anna 24/10/2018

    Alice Sant ́Anna – Um enorme rabo de baleia

    cruzaria a sala neste momento sem barulho algum o bicho afundaria nas tábuas corridas e sumiria sem que percebêssemos no sofá a falta de…

  • cruz e souza
    Cruz e Souza 24/10/2018

    Cruz e Sousa – Quando eu partir

    Quando eu partir, que eterna e que infinita Há de crescer-me a dor de tu ficares; Quanto pesar e mesmo que pesares, Que comoção…

  • cora coralina
    Cora Coralina 24/10/2018

    Cora Coralina – Misticismos

    I A terra é templo. O lavrador é semeador. A lavoura é altar. O grão é oferta. II O lavrador e sua fala econômica:…

  • Cesar Nascimento 24/10/2018

    Cesar Nascimento – Novamente menino

    Num reino que imaginei quando infante, Minha rainha tinha os olhos teus. E naquele reino, agora distante, Eu enfrentava a inveja de Deus. Mas…

  • Caio Meira 24/10/2018

    Caio Meira – Um sorriso

    14, 23, 72, quantos músculos nesse sorriso, mais, quantos dentes, a força, de onde vem a instrução que o dispara em sua face e…

  • fernando pessoa
    Fernando Pessoa 23/10/2018

    Fernando Pessoa – Autopsicografia

    O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que leem…

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