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Tudo é Poema

  • J.G. de Araújo Jorge 10/10/2017

    J.G. de Araújo Jorge – Canto resignado

    Sou um poeta dionisíaco, visionário, resignado em seu destino sedentário. Sonho, como os pássaros que se vão a cada alvorada e adormecem, à música…

  • paulo leminski
    Paulo Leminski 08/10/2017

    Paulo Leminsk – Contranarciso

    em mim eu vejo o outro e outro e outro enfim dezenas trens passando vagões cheios de gente centenas o outro que há em…

  • vinicius de moraes
    Vinicius de Moraes 08/10/2017

    Vinicius de Moraes – Soneto de intimidade

    Nas tardes de fazenda há muito azul demais. Eu saio às vezes, sigo pelo pasto, agora Mastigando um capim, o peito nu de fora…

  • Cecília Meireles 08/10/2017

    Cecilia Meireles – O santo no Monte

    No monte, o Santo em seu manto, sorria tanto! Sorria para uma fonte que havia no alto do monte e também porque defronte se…

  • Cecília Meireles 04/10/2017

    Cecilia Meireles – Natureza morta

    Tinha uma carne de malmequeres, fina e translúcida, com tênues veios de ametista, como o desenho sutil dos rios. E ainda ficava mais branco,…

  • Luís Vaz de Camões
    Luís Vaz de Camões 04/10/2017

    Luís Vaz de Camões – Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades

    Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,  Muda-se o ser, muda-se a confiança:  Todo o mundo é composto de mudança,  Tomando sempre novas qualidades.  Continuamente…

  • Mário de Sá-Carneiro
    Mário de Sá-Carneiro 03/10/2017

    Mário de Sá-Carneiro – Escavação

    Numa ânsia de ter alguma cousa,  Divago por mim mesmo a procurar,  Desço-me todo, em vão, sem nada achar,  E a minh’alma perdida não…

  • Mário de Sá-Carneiro
    Mário de Sá-Carneiro 03/10/2017

    Mário de Sá-Carneiro – Partida

    Ao ver escoar-se a vida humanamente  Em suas águas certas, eu hesito,  E detenho-me às vezes na torrente  Das coisas geniais em que medito. …

  • thiago de mello
    Thiago de Mello 03/10/2017

    Thiago de Mello – Arte de Amar

    Não faço poemas como quem chora, nem faço versos como quem morre. Quem teve esse gosto foi o bardo Bandeira quando muito moço; achava…

  • thiago de mello
    Thiago de Mello 03/10/2017

    Thiago de Mello – Fio de vida

    Já fiz mais do que podia Nem sei como foi que fiz. Muita vez nem quis a vida a vida foi quem me quis.…

  • Walt Whitman
    Walt Whitman 02/10/2017

    Walt Whitman – Às vezes com quem amo

    Às vezes com quem amo fico cheio de raiva, por medo de estar dando amor não retribuído; agora penso porém que não há amor…

  • Walt Whitman
    Walt Whitman 02/10/2017

    Walt Whitman – A Criança e a Relva

    Uma criança disse: O que é a relva? – trazendo um tufo em suas mãos; O que dizer a ela?… sei tanto quanto ela…

  • carlos drummond de andrade
    Carlos Drummond de Andrade 02/10/2017

    Carlos Drummond de Andrade – Poema da Necessidade

    É preciso casar João, é preciso suportar Antônio, é preciso odiar Melquíades é preciso substituir nós todos. É preciso salvar o país, é preciso…

  • carlos drummond de andrade
    Carlos Drummond de Andrade 02/10/2017

    Carlos Drummond de Andrade – Confidência de um Itabirano

    Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta…

  • machado de assis
    Machado de Assis 01/10/2017

    Machado de Assis – Flor da mocidade

    Eu conheço a mais bela flor; És tu, rosa da mocidade, Nascida, aberta para o amor. Eu conheço a mais bela flor. Tem do…

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