Flora Figueiredo

Flora Figueiredo – Cadeira de balanço

Vai chegar o dia de minha cadeira balançar vazia; vai se aquietar o Noturno de Chopin que toca sempre ao… Leia Mais

3 anos atrás

Flora Figueiredo – Vento novo

Estava enrolada em teias e traças, debaixo da escada, lá no subsolo da casa fechada. Começava a tomar ares de… Leia Mais

3 anos atrás

Flora Figueiredo – Epiderme

Você não precisa ser tão doce nem me azeitar tanto, nem me embebedar dos cantos das sereias. Você não precisa… Leia Mais

3 anos atrás

Flora Figueiredo – Para machucar um pouco

Vou buscar a poesia onde ela estiver, fazê-la deitar subjugada, tênue, passiva, mansa, mulher. Quero-a solta e lassiva, aberta e… Leia Mais

3 anos atrás

Flora Figueiredo – Catavento

A cada esquina, há um cheiro de verão que me entontece, afaga, contamina. já não sei mais a direção. Que… Leia Mais

3 anos atrás

Flora Figueiredo – A fila

O primeiro chegou cedo porque tinha medo de perder a frente; o segundo resmunga furibundo por encontrar alguém mais eficiente;… Leia Mais

3 anos atrás

Flora Figueiredo – Chuva poética

O céu rasgou-se espada afora e verteu lágrimas, muitas lágrimas, Não sei se eram de tristeza ou indignação. Também, não… Leia Mais

4 anos atrás

Flora Figueiredo – Caleidoscópio

Pela fresta observo a dança das cores nos vidros recortados. Separam-se, aglutinam-se, desenham maravilhas Como se bailassem calçando sapatilhas. A… Leia Mais

4 anos atrás

Flora Figueiredo – Royal flush

Reverências à Dama de Copas, que ousa andar de coração a mostra, leva flores nas mãos em vez de espadas,… Leia Mais

4 anos atrás

Flora Figueiredo – Regência

Rabisco aqui de próprio punho o rascunho de tuas horas que são minhas. Entreguei à lua a regência de minhas… Leia Mais

4 anos atrás