Mário de Sá-Carneiro

Mário de Sá-Carneiro – Fim

Quando eu morrer
Batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes
Façam estalar no ar chicotes
Chamem palhaços e acrobatas.

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza:
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro…

 

Mário de Sá-Carneiro, Poesias de Mário de Sá-Carneiro

Tudo é Poema

Publicado por
Tudo é Poema

Poemas Recentes

Paul Auster – Canção dos graus

Nos terrenos baldios… Leia Mais

3 dias atrás

Nikki Giovanni – Pão

Eu estava sonhando… Leia Mais

3 dias atrás