Mia Couto

Mia Couto – Gaiola

A pluma pensa, a ave pesa. Mais leve é o céu que não sabe voar. Hoje, porém, contra plumas e… Leia Mais

3 anos atrás

Mia Couto – Incertidão de óbito

Quando forem de pedra os teus olhos: uns te darão por falecido. Quando forem de fogo os insetos que te… Leia Mais

3 anos atrás

Mia Couto – Fala de mãe e filho

Meu filho: onde vais que tens do rio o caminhar? Não espreites a estrada, mãe, que eu nasci onde o… Leia Mais

4 anos atrás

Mia Couto – Inundar de infância

Hoje acordei sem dia, a casa sem lar, a cama sem leito. Hoje acordei sem mim. Saí à rua, para… Leia Mais

4 anos atrás

Mia Couto – O amor, talvez

Este perder-me de mim até não ser minha a minha própria vida: talvez seja isso o que outros chamam de… Leia Mais

4 anos atrás

Mia Couto – O Habitante

Se partiste, não sei. Porque estás, tanto quanto sempre estiveste. Essa tua, tão nossa, presença enche de sombra a casa… Leia Mais

4 anos atrás

Mia Couto – Autobiografia

Onde eu nasci há mais terra que céu. Tanto leito é uma bênção para mortos e sonhadores. E de tão… Leia Mais

5 anos atrás

Mia Couto – O pecado do rio

Na igreja, Rosarinho se confessou: engravidei do rio, senhor padre. Com gesto de água arredondou o ventre. O padre se… Leia Mais

5 anos atrás

Mia Couto – Errar

Na escolinha, a menina, propícia a equívocos, disse: — Masculino de noiva é navio. Repreenderam, riscaram, descontaram. Mas ela estava… Leia Mais

5 anos atrás

Mia Couto – A casa

Sei dos filhos pelo modo como ocupam a casa: uns buscam os recantos, outros existem à janela. A uns satisfaz… Leia Mais

5 anos atrás