Pedro Tamen

Pedro Tamen – Como se na boca da trompete

Como se na boca da trompete
coloca-se a surdina sobre a vida
e a memória irrompe qual um vento
imitação de sons de vozes tiros
num escuro que nada mais já pode iluminar

Não há cheiro novo que resseja a planta
verdadeira a genuína cor o prato
a fumegar de uma sápida sopa inexistente
sopra-se na vida todo o ar que o tempo
nos pôs no peito em anos discorridos
e é cor de sombra agora o arco-íris


Pedro Tamen, Memória indescritível

Tudo é Poema

Publicado por
Tudo é Poema

Poemas Recentes

Pablo Neruda – Ausência

Ainda há pouco… Leia Mais

6 dias atrás

Margaret Atwood – Ah, crianças

Ah, crianças, vocês… Leia Mais

6 dias atrás

Jorge Luis Borges – O labirinto

Nem Zeus desataria… Leia Mais

1 semana atrás