Manuel Bandeira

Manuel Bandeira – O pardalzinho

O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!

 

Manuel Bandeira, Obras completas

Tudo é Poema

Publicado por
Tudo é Poema

Poemas Recentes

Pablo Neruda – Ausência

Ainda há pouco… Leia Mais

15 horas atrás

Margaret Atwood – Ah, crianças

Ah, crianças, vocês… Leia Mais

15 horas atrás

Jorge Luis Borges – O labirinto

Nem Zeus desataria… Leia Mais

2 dias atrás