Manoel de Barros

Manoel de Barros – Autorretrato falado

Venho de um Cuiabá garimpo e de ruelas entortadas. Meu pai teve uma venda de bananas no Beco da Marinha,… Leia Mais

3 anos atrás

Manoel de Barros – Estreante

Fui morar numa pensão na rua do Catete. A dona era viúva e buliçosa E tinha uma filha Indiana que… Leia Mais

4 anos atrás

Manoel de Barros – O apanhador de desperdícios

Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem… Leia Mais

4 anos atrás

Manoel de Barros – O Solitário

Os muros enflorados caminhavam ao lado de um homem solitário Que olhava fixo para certa música estranha Que um menino… Leia Mais

5 anos atrás

Manoel de Barros – Peraltagem

O canto distante da sariema encompridava a tarde. E porque a tarde ficasse mais comprida a gente sumia dentro dela.… Leia Mais

5 anos atrás

Manoel de Barros – Brincadeiras

No quintal a gente gostava de brincar com palavras mais do que de bicicleta. Principalmente porque ninguém possuía bicicleta. A… Leia Mais

6 anos atrás

Manoel de Barros – O menino que ganhou um rio

Minha mãe me deu um rio. Era dia de meu aniversário e ela não sabia o que me presentear. Fazia… Leia Mais

6 anos atrás

Manoel de Barros – Vento

Se a gente jogar uma pedra no vento Ele nem olha para trás. Se a gente atacar o vento com… Leia Mais

6 anos atrás

Manoel de Barros – Eu não vou perturbar a paz

De tarde um homem tem esperanças. Está sozinho, possui um banco. De tarde um homem sorri. Se eu me sentasse… Leia Mais

6 anos atrás

Manoel de Barros – Na Enseada de Botafogo

Como estou só: Afago casas tortas, Falo com o mar na rua suja… Nu e liberto levo o vento No… Leia Mais

6 anos atrás