Alberto de Lacerda

Alberto de Lacerda – Ao Longe, a vida

Agora eu sou a margem indiferente deste rio,
deste rio da Vida, que passa sem me ver…
Agora eu sou um desejo do esperado Fim,
um sonho que ficou por despertar,
uma lágrima apenas que jamais tardou
às chamadas da minha alma doente.
Eu sou o tédio,
o que ambicionou tudo o que não veio…
Eu sou o tédio, “eu sou a morte… eu sou o frio”.

 

Alberto de Lacerda, Itinerário 

Tudo é Poema

Publicado por
Tudo é Poema

Poemas Recentes

Samarone Lima – Migrações

Não queria mais… Leia Mais

3 semanas atrás

Ferreira Gullar – Cantada

Você é mais… Leia Mais

3 meses atrás