Mauro Mota

Mauro Mota – Dominical

O vigário zangou-se no sermão
porque os rapazes não se ajoelharam
na hora da elevação.

Todas as lojas fecharam hoje.
Os caixeiros estão de roupas domingueiras.
As moças de vestido novo passeiam
ao longo da ruazinha principal.

O juiz e o tabelião,
em confortáveis cadeiras de lona,
passam a tarde na calçada
falando do foro e jogando gamão.

Mauro Mota, 100 poemas escolhidos

Tudo é Poema

Publicado por
Tudo é Poema

Poemas Recentes

Manuel Bandeira – Estrada

Esta estrada onde… Leia Mais

2 semanas atrás

Thelma Miguel – Poeta sem voz

por que fui… Leia Mais

2 semanas atrás