Mario Quintana

Mario Quintana – A primeira aventura

O corpo se esfez na terra:
o sopro que Deus lhe dera
está livre como o vento.

Nunca pensou que pudesse
andar por tantas lonjuras
como anda o pensamento.

Mas não era de turismos…

Voltou, ficou por ali…
leu o resto de uma página
que deixara interrompida…

Sentou no topo da escada.
Sentou à beira da estrada.
Morte — que grande estopada!

Até que um Anjo Glorioso
passou
olhou
não viu nada

… um anjo tão esplendente
que a própria luz o cegava!

 

Mario Quintana, Apontamentos de história sobrenatural

Tudo é Poema

Publicado por
Tudo é Poema

Poemas Recentes

Paul Auster – Canção dos graus

Nos terrenos baldios… Leia Mais

3 dias atrás

Nikki Giovanni – Pão

Eu estava sonhando… Leia Mais

3 dias atrás