Cacaso

Cacaso – Poética

Alguma palavra,
este cavalo que me vestia como um cetro,
algum vômito tardio modela o verso.

Certa forma se conhece nas infinitas,
a fauna guerreira, a lua fria
encrustada na fria atenção.

Onde era nuvem
sabemos a geometria da alma, a vontade
consumida em pó e devaneio.
E recuamos sempre, petrificados,
com a metafísica
nos dentes: o feto
fixado
entre a náusea e o lençol.

Meu poema me contempla horrorizado.


Cacaso, Poesia completa

Tudo é Poema

Publicado por
Tudo é Poema

Poemas Recentes

Nikki Giovanni – Pão

Eu estava sonhando… Leia Mais

8 minutos atrás

Ana Martins Marques – Meu amigo

Meu amigo, quase… Leia Mais

2 semanas atrás