Antonio Cicero

Antonio Cícero – La Capricciosa

É claro que estou exposto
eu como todos os outros
animais às intempéries
que cedo ou tarde nos ferem;
mas aqui a noite, seda,
suavemente me enleia:
espelhos olhares vinhos
uvas cachos rosas risos
e ali, do lado de lá
das lâminas de cristal
tão tranquila e cintilante
quanto o céu, sonha a cidade.

Desperta-me um celular:
a morte também tem arte.


Antonio Cícero, Porventura

Tudo é Poema

Publicado por
Tudo é Poema

Poemas Recentes

Pablo Neruda – Ausência

Ainda há pouco… Leia Mais

3 dias atrás

Margaret Atwood – Ah, crianças

Ah, crianças, vocês… Leia Mais

3 dias atrás

Jorge Luis Borges – O labirinto

Nem Zeus desataria… Leia Mais

4 dias atrás